quarta-feira, 29 de junho de 2011

AQUECIMENTO GLOBAL

Ainda faltam dois anos para as autárquicas e já se faz sentir o aquecimento global aqui pelas bandas de Salvaterra de Magos. Já circulam nomes numa roda viva de especulações, adivinhações, previsões... e há quem afirme, a pés juntos, quem vai ser o quê e em que Partido (alguns Partidos parecem estar mesmo partidos entre vários pretendentes ao cargo...).


Uma coisa parece evidente: haverá mais candidatos que Partidos. Pois, porque se fala em independentes lá para a banda da(s) esquerda(s). Também não admira... é que também na política, «quem não se sente não é filho de boa gente».


Outra coisa, ainda, parece igualmente evidente: é que a maioria dos putativos candidatos são, grosso modo, figuras repetidas que andam por aqui há muitos anos. E convém não esquecer que algumas dessas pessoas têm, alegadamente, interesses instalados e responsabilidades neste estado de coisas.

Há mais uma coisa evidente: o PSD não aposta em figuras gastas, usadas, vencidas e tudo o que circular relativamente ao PSD e que não venha daqui - deste blog - não tem credibilidade.


A última coisa, evidente, é que o PSD apostará, quer para as juntas quer para o executivo, na formação de uma equipa jovem, fresca, ousada, irreverente. O PSD está à frente porque aposta em pessoas que não fazem da política a sua profissão nem são empregados de organizações ou órgãos políticos.


O PSD aposta na renovação, na surpresa, na esperança, na imprevisibilidade, na política por paixão. Com a vitória do PSD.... é Salvaterra de Magos quem ganha.


Luís Seabra Melancia




domingo, 26 de junho de 2011

A DEMAGOGIA E A PEDAGOGIA

A política também se faz ao nível do simbólico - dar sinais é, na acção política, muito importante. É por isso que acho que ao viajar em classe turística e não em executiva, o Primeiro-ministro Passos Coelho fez algo que é importantíssimo, vital, crucial nesta fase da vida nacional: fez PEDAGOGIA, a pedagogia da poupança.

Com este exemplo, deu um sinal: incentivou os portugueses a valorizarem a frugalidade que gera poupança, coisa que os todos os economistas dizem que é fundamental para a recuperação económica do país. E num país que vive acima das suas possibilidades, esta é a mensagem necessária. Podia Passos Coelho viajar em executiva? Podia, mas não estaria a dizer: «optem por uma vida mais frugal, ganhem hábitos de poupança, exercitem-se a viver com menos, de forma mais sóbria, mais simples...».

A questão não é se o Governo poupou ou não 2.600,00€ (ao que parece, os membros do governo nem pagam viagens na TAP). A questão importante é que o Primeiro-ministro deu um sinal: sejamos mais comedidos nos nossos hábitos.

Bem sei que depois de um governo PS dirigido por um mestre da DEMAGOGIA (lembram-se do país côr-de-rosa que esse sujeito nos vendia enganosamente?) algumas pessoas fiquem agora chateadas por aparecer um Primeiro-ministro que faz PEDAGOGIA.

Descer à realidade e construir a partir daí... é disso que precisamos para o País e para o concelho de Salvaterra de Magos.

sábado, 25 de junho de 2011

Até que chegue 2013

A Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, após a eleição que lhe deu nova maioria absoluta, resolveu compôr o quadro de vereadores da forma que se conhece. O resultado eleitoral deu-lhe espaço político para dividir os pelouros como quis. Dos quatro vereadores que conseguiu fazer eleger, três ficaram com pelouros. De fora, sem vereação, ficou o quarto (do BE) e os outros 3 vereadores – dois do PS e um independente (que ficou a dever a sua eleição ao PSD).

Agora, a meio do mandato, saiu um dos três vereadores com funções executivas – César Peixe, o vice-presidente. Alega razões pessoais.

Se ele nada mais disser, nada mais se pode dizer. E nem vale a pena o PS vir tentar lançar outras suspeitas como se não tivessem os telhados partidos...
Fica agora a necessidade e a responsabilidade que a Presidente tem em tornar a preencher o lugar vazio. Será um processo tranquilo. Assim como tranquilo tudo continuará. Se não vejamos:

1. Os vereadores com pelouros continuarão a passar despercebidos pelo que NÃO fazem. Alguém vê algum resultado do suposto trabalho dessas pessoas???

2. Os vereadores sem pelouros continuarão eclipsados. Tirando uns posts de um dos vereadores do PS, que dá conta de um buraco que descobriu na estrada entre a Glória e Granho, os outros (mais um do PS e outro independente) produzem.... zero! Nunca se ouve de algo que tenham dito, desdito, ou redito. Figuras sem conteúdo político, sem que se lhes conheça pensamento político, sem iniciativa política.

3. E a Presidente continuará a fazer as suas aparições, qual figura hipostasiada, entre uma e outra depressão.

Até que chegue 2013 e mudemos de rumo, de esperança, de futuro. Até que entre «sangue novo», novas pessoas e novas ideias, porque mais do mesmo seria fatal para o concelho. Tal como está a acontecer agora no País!

Com um abraço do
Luís Melancia
Presidente da CP do PSD/Salvaterra

Aumenta a confusão entre o executivo camarário...

O nosso companheiro João Filipe faz pub~licar aqui este artigo (fonte «O Mirante).

O vice-presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, César Peixe, eleito como independente nas listas do Bloco de Esquerda, abandonou as funções na autarquia. O autarca entregou a renúncia ao mandato esta sexta-feira, depois de já na quarta-feira se ter despedido de alguns dos colaboradores mais próximos. César Peixe tinha os pelouros de Divisão de Obras Municipais, Serviços Urbanos, Ambiente e Protecção Civil.

César Peixe invocou razões pessoais para a decisão, mas em causa podem estar divergências políticas. Em Fevereiro numa entrevista a O MIRANTE disse que não se tinha arrependido de ter aceitado o convite da presidente da câmara, Ana Cristina Ribeiro (BE), e referia que queria levar o mandato até ao fim.

O autarca demissionário tem 40 anos, foi piloto de motocross. Em 1984 ganhou o primeiro campeonato como iniciado, numa motorizada de 50 centímetros cúbicos (cc) de cilindrada. A última corrida que fez foi em Julho de 2002, na Glória do Ribatejo, a terra que o vira nascer para a modalidade vinte anos antes e onde ainda hoje é uma referência.

Tem o curso de Engenharia Mecânica começado em Coimbra e acabado em Lisboa em 1989. César Peixe é um homem simples, que não gosta de protagonismo, Estava em África, a trabalhar para uma empresa portuguesa como responsável pela oficina mecânica do parque de máquinas, quando recebeu o convite da presidente da Câmara de Salvaterra de Magos para integrar a lista do Bloco de Esquerda às autárquicas de 2009.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Marinhais... surreal!

O que se passou hoje na Assembleia de Freguesia (AF) de Marinhais é surreal; é mau demais para ser verdade. Aquela que deveria ser a freguesia líder do concelho, não pode ser tratada com este nível de incompetência!

Sabe-se lá porquê, a presidente da Junta faltou à reunião. Na sua ausência, fez ler um triste relatório de meia-dúzia de banalidades que o executivo realizou desde a última AF.

Mas quem leu o relatório não foi o secretário do executivo, que até estava presente; presente mas, ao que parece, sem vontade e/ou ordem para falar. O secretário (a quem foi assim passado um atestado de menoridade e incapacidade políticas) viu-se atropelado pelo presidente da mesa da AF que leu, a mando da presidente, o tal relatoriozinho. Leu e ficou encavacado sem conseguir responder às perguntas que entretanto foram levantadas.


Mas quem é o quê nesta Junta de Freguesia? Quais as atribuições, deveres e obrigações dos membros do executivo? E que legitimidade tem o presidente da AF para representar e falar pelo executivo quando, afinal, um dos membros até está presente? Que mistura despropositada de papeis é esta? O secretário não sabe dos assuntos? Está a fazer o quê no executivo? O presidente da Mesa da AF não sabe que não foi eleito para aquele papel?

O mais grave, contudo, prende-se com a paralisia, a fala de resposta, a incapacidade de decisão que este executivo de maioria PS está a demonstrar. Com duas máquinas paradas - vitais à vida da Freguesia - o executivo anda há meses sem saber o que fazer. É confrangedor ver a incapacidade de decisão relativamente a este problema (a política, srª Presidente, exige capacacidade de decisão...).

A solução óbvia para o problema dessas máquinas veio, vejam bem, de um dos munícipes presentes, o sr. Joaquim Cardoso, que apontou o caminho a seguir aquando da sua intervenção!!!

O que nós esperamos – e precisamos – é que esta Freguesia venha a ser dirigida por quem identifica os problemas, estuda as possibilidades e decide da melhor forma para a Freguesia.

Enquanto esse dia não chega.... vamos aguentando este amadorismo confrangedor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O PSD foi a força política que mais cresceu em Salvaterra

Caros amigos,
Quero, como presidente da comissão política do PSD/Salvaterra e em nome do Partido, felicitar todos aqueles que se revêm nesta vitória eleitoral e a vivem como sua. Estamos de parabéns.

Os resultados apontam para um crescimento do PSD a nível nacional na ordem dos 33%. No concelho de Salvaterra, contudo, esse crescimento foi quase em dobro: aqui, o eleitorado do PSD cresceu 62% face aos resultados obtidos em 2009.

O resultado de hoje, com o PSD a chegar aos 26,46% (contra os 16,38% em 2005), regista o melhor resultado de sempre do PSD em eleições legislativas no concelho. De resto, o PSD foi a força política que mais cresceu em Salvaterra (um crescimento de 62%) registando-se ainda um queda acentuada quer do PS quer do BE. Passamos de terceira para segunda força política mais votada no concelho, a uns escassos 503 votos do PS.

Tenho dito, vezes sem conta, que «vamos em frente... vamos à frente», e que «o PSD é mais que oposição: é alternativa». Escreva: seremos a maior força política do concelho. O facto é que estamos a assistir a uma mudança acentuada na sociologia política do concelho, e cabe-nos optimizar o momento, aproveitando este vento de mudança a favor do PSD e de Salvaterra.

Esta vitória reflecte o ambiente de crescimento do PSD a nível nacional e distrital, mas é também o resultado de uma acção profícua, planeada e persistente que, de há um ano a esta parte, vimos a desenvolver na comissão política a que tenho a honra de presidir.

Não vamos desitir - estamos cada vez mais perto. E conto consigo.

Um abraço amigo do
Luís Melancia